No dia 29 de outubro de 2003 a produtora Infinity Ward e a Activision lançavam o primeiro Call of Duty.
Lançando aos jogadores batalhas da Segunda Guerra Mundial, similar ao que a franquia Medal of Honor já vinha fazendo.
Outro grande trunfo do game é a grande quantidade de soldados no meio do conflito, tanto aliados quanto inimigos, dando a sensação de imersão no ambiente de combate e maior realidade ao mesmo (afinal de contas, na Segunda Grande Guerra os combates se davam entre grandes exércitos, e não soldados solitários em meio ao caos).
A campanha americana tem inicio com missões que antecedem o Dia D (6 de junho de 1944, com a invasão das forças aliadas na Normandia). Em uma das missões da frente americana, o jogador deve resgatar dois oficiais britânicos presos em um château (uma espécie de castelo, mas sem fortificações) nos alpes da Bavária. O nome destes oficiais?
Major Ingram e Capitão Price.
As missões da frente americana terminam com a invasão de forças aliadas a um complexo subterrâneo (bunker) para obtenção de documentos confidenciais do Eixo.
As missões da frente britânica começam com a Operação Tonga (série de ataques e ocupações por pára-quedistas das forças aliadas para dar apoio à invasão na Normandia), na ocupação da ponte Pegasus, via de aceso cuja posição era vital para o avanço aliado e/ou fuga das forças do Eixo.
Entre os soldados e oficiais envolvidos – adivinhe – está o Capitão Price.
Por fim, as missões britânicas são encerradas com uma missão de destruição de baterias antiaéreas e mísseis V-2 (míssil de longo alcance utilizado pelos nazistas e precursor do atual sistema de foguetes sub-orbitais).
Por fim, a campanha soviética narra a invasão soviética rumo ao Reichstag, desde a Batalha de Stalingrado, passando por situações que remetem às ordens russas de executar qualquer soldado compatriota que recuasse da batalha (Ordem 227), até a invasão e queda do último bastião nazista, com a clássica cena do soldado russo fixando a bandeira soviética no alto do prédio nazista, simbolizando a derrota das forças nazistas no próprio território alemão.
Com notas elevadas, o game foi considerado o Game do Ano de 2004, segundo a Academia de Artes Interativas & Ciências, derrubando títulos como Max Payne 2: The Fall of Max Payne e Rise of Nations.
A GamePro condecorou o game com a nota máxima, afirmando que o game “revoluciona os shooters de Segunda Guerra Mundial”. Já a GameSpot afirmou que o game é recomendado para todos os fãs de um bom FPS, não necessariamente de época, concedendo uma nota 9 de 10. Por fim a IGN deu a nota 9,3 de 10, comentando que o game não é recomendado para pessoas com problemas cardíacos, gestantes ou pessoas com problemas ou contusões nas costas ou pescoço, dada a emoção e capacidade de manter o jogador preso na frente do PC.
O sucesso garantiu o lançamento de uma expansão chamada United Offensive, que narra a Batalha de Bulge, batalha entre o exército americano e as forças nazistas pelo domínio da região de Wallonia, na Bélgica.